Simples Nacional: custos ocultos que os empreendedores não percebem

O regime simplificado pode parecer a melhor opção, mas esconde despesas que passam despercebidas pela maioria das empresas.

O Simples Nacional é, sem dúvida, um dos regimes mais atraentes para pequenos negócios, especialmente pela praticidade no recolhimento de tributos. No entanto, sua estrutura de alíquotas variáveis faz com que muitos empresários paguem mais imposto do que imaginam conforme o faturamento aumenta. O sistema de anexos e faixas pode elevar significativamente a carga tributária sem que o empreendedor perceba.

Além disso, poucos se atentam ao impacto da folha de pagamento no cálculo do fator R, que pode deslocar a empresa para um anexo mais caro. Outro ponto que surpreende são os sublimites estaduais: quando ultrapassados, o empreendedor passa a recolher ICMS ou ISS fora do Simples, aumentando obrigações e custo operacional.

O desconhecimento desses custos ocultos pode prejudicar o fluxo de caixa e comprometer a margem de lucratividade. Por isso, é fundamental analisar periodicamente se o Simples Nacional continua sendo a melhor opção ou se a migração para outro regime pode gerar economia tributária real.

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